Deixo-me levar pela deixa: transcrevo.
ODE BÁQUICA
Tua dor eu adivinho,
Alguém te foi maldizer?
Esquece, amigo, o desalinho,
A taça - enche-a de vinho
E a beber!
(...)
Daí tem o vinho amena
Dádiva celestial
De pôr a vista serena
E aliviar na alma a pena
Mais brutal!
(...)
Mesmo o poeta decente
Bêbedo, não escreve bem?
Em luz real, cruamente
Como em sonhos, de repente
Tudo vem...
(...)
STEFAN OCTAVIAN IOSIF
(1875-1913)
Roménia
07 maio 2007
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