18 março 2006

A minha caixa de cotão I

Em maré acirradamente cotonesca, mais uma bola para o monte...
Clássico dos clássicos, talvez apenas igualado pela pasta medicinal Couto, o Restaurador Olex é a caspa das caspas, o cotão dos dias!
O assombro tomou conta de mim, meus caros celsiberos...
Vou ali ao Videira dar um toque às pontas e, quiçá, fazer uma mise. Volto já. É mais forte do que eu...


17 março 2006

Se há momentos...

...de puro cotão e caspa* este é um deles. Já era habitual nas minhas trips hertzianas enrugar as faces pelo riso com o Late Night Show do Conan O´Brien. Mas o que me prendeu definitivamente como lapa ao calhau a este talk-show, foi o surgir da rubrica Alavanca Walker. Claro que o facto de O´Brien e a Presidente da Finlândia, Tarja Halonen, serem uma e a mesma pessoa também. Quem conhece o programa, sabe que é talvez o espaço televisivo onde se explora de forma mais louca e supimpa esse filão existente no piso térreo do hotel cama. Uma das pepitas dessa mina é, como referi, a Alavanca Walker. Em que consiste? Ao longo do programa, O´Brien, com a mestria de títere que se lhe reconhece, accionava a alavanca e um clip de Walker surgia, para gaúdio de quem assistia. Momentos únicos... se havia um Deus, ali estava a prova... usava chapéu de cowboy e respondia pelo nome Chuck. Só mesmo neste show é que podiam recuperar um clássico caspiano, de seu nome Walker, o Ranger do Texas, com o enorme (maior que a vida dirá vidalinic) Chuck Norris e transformar esta inominável série em algo com a sua piada. A série chegou a ser (re)transmitida num canal português e há legiões de fãs que apreciam as aventuras de Walker e do seu acólito Trivette.
Por mais que tente permanecer sério com um episódio é impossível. Desde a Alavanca que nunca mais fui capaz de ouvir o tema de abertura de WoRT sem me desfazer em intestinas gargalhadas. Apreciemos...








*alimento da preferência do monstro que habita o underground deste catre bloguiano

Maçãs



Sendo eu utilizador de "maçãs", não posso deixar de dar uma cacetada na MS cada vez que posso. Encarem esta atitude como se de futebol se tratasse, mas noutra dimensão. A inversa. Que por mero acaso é contrária à oposta...

16 março 2006

Ela é grande...

... e até, dependendo da sombra combinada com uma certa distância, uma bela mulher...
Ora, ouçamos com atenção

p.s. retirei o link, não fosse ameaçado por uso indevido do trabalho da cançonetista... é que um processo nesta altura deixava-me também sem as botas e tenho as prestações
de um maço de tabaco para pagar...

Conversa Célsica II

Noite... tempo moderado, humidade relativa, relvado óptimo para a prática do futebol diriam alguns...

(crítico de arte com cabelo catita)
- Um amigo meu disse que é fácil, muito fácil, roubar os Picassos do Grão Vasco!
(um celsibero) - Eheheheheh... Grão Vasco? Picassos? Eheheheh (Nem consegue uma frase completa, tal o assombro)
(crítico de arte com cabelo catita) - Sim, poucos sabem disto, mas eu sou crítico e já vi... ahn... eu...
(um celsibero) - Ahn?!? O Jornal das Beiras já tem crítica de arte?!?
(outro celsibero) - Diz a noite que é pela janelo do 3º andar que se sai com os Picassos... É a melhor janela, de preferência se estivermos com pressa...
(um celsibero artista) - Mas você ´tá parvo?!?
(crítico de arte com cabelo catita) - Sim, tem... Picasso é bom... muito bom... mas não vamos beber aí um copo a uma casa de alterne?
(um celsibero) - Eheheheh... mas...
(outro celsibero) - Eheheheh... o que é isto?
(um celsibero) - Eheheheh... sei lá!
(outro celsibero) - Eheheheh.... pois... diga lá, caro crítico... o que é um lápis 2B?
(crítico de arte com cabelo catita) - 2B? Lápis? O que é isso?
(celsiberos) - Coro de risos (a roçar o perfeito, a três vozes, com alguns solos pelo meio)

Desde essa noite que só consigo adormecer se alguém me segurar na mão e entoar uma qualquer música de
Richard Clayderman...

15 março 2006

Os Picassos do Mestre Vasco

Nos caminhos da força maior mediam-se as jardas em palitos e era então o mundo um lugar sereno e aconchegante. Sônia Rocha cantava, o Padre Borga iluminava as manhãs de um povo sereno e feliz. Assim iam os dias das tribos várias que pululavam irrequietas... Até que o horror, o pânico, o vigor intestinal desajustado chegou até nós em torrentes medonhíssimas.

Estimados co-tribantes, a mais recente descoberta em forças do além que surrealizam a verdade profunda já aconteceu. Personagem jamais parido pela noite dos belos serões, aproxima-se de jovens celsiberos com a tenaz sugestão de ir roubar os Picassos ao Grão Vasco!

- Os Picassos do Vasco?!! - urrámos, horrorizados. Sentiu-se o travo biliar da gestação de mais um dia de cefaleia.

Como ousaria alguém tocar tão impunemente na memória do velho mestre! Com efeito, a denominação para tal elemento da força humana não poderia nunca ser picasso, dados os arrepios obtusos e angulares que teríamos de entender para tão venerando senhor. Em boa verdade, teremos de entender os tais "picassos", quando muito, como mirós ou tanguis pelo arredondar da forma e pelo vigor do traço. A ofensa tem limites, caro senhor. Não se fere desta forma o vigor histórico de toda a tradição de genealogia também ela celsibera, ou, quando muito, aparentada pela proximidade geográfica, ou não, mas enfim, com a licença de Vossas Mercês, porra!

Não desejando alongar-me na letra, restar-me-ia um encómio
a tal douta personagem que provável e desafortunadamente voltaremos a encontrar, ou coisa que o valha, não pretendendendo nunca fugir para o insulto ou para a calúnia:
Vá V.Exa delicadamente degustar os representantes do cubismo a um boi-cavalo.

Ah e já agora, sabe V.Exa o que é um lápis 2B?

Sempre celsibericamente vosso.

12 março 2006

Descobertabismal

Dei comigo em convulsão pelo espanto do fascínio: a lantra!
Mais elevada que a vida, mais profunda que o jarro de tinto, a lantra ganhou personalidade. Realidade desconhecida, jamais pensada ou verbalizada por este vosso companheiro de jericage, nunca meretriz ou fiel companheira, mas a sua personalidade mais que jurídica derrubou-me das certezas e seguranças de um universo lógico. Facto é que o intangível ganha corpo e, mais do que a catota, o cotão ganha nova força.

Meus senhores! A lantra de Frajustre como máquina do mundo! O pito dissipa-se no desinteresse total.

As vossas dúvidas serão o meu impulso; mais esclarecimentos de força precoce no próximo número.

07 março 2006

Conversa Célsica

Sinagoga, fim de tarde, início de noite...

- Shor Celso...
(Pausa)
- Shor Celso, desculpe lá...
(Pausa longa)
- Shor Celso... não queria interromper a sua conversa, mas...
(Pausa maçadoramente longa)
- Shor Celso, faz favor, era uma... (Shor Celso olha para a mesa, ameaça um movimento mas permanece sentado a conversar)
- Hmmm... Desculpe... Shor Celso!

Continua
ou não

E os Celsiberos?

Já alguém ouviu falar nos Celsiberos? Ah pois é! Stay tuned...

Limpar o dente com fio dental...

.... ou com um truce tipo speedo? Eis a questão que se levanta neste primeiro e, quiçá, único post. Ou não. Poderá tudo descambar em discussões profundíssimas, tais como os efeitos do teor de sal do tremoço do Celso, na quantidade de caspa anual dos apanhadores de cotão da Birmânia. Aqui tudo é relativo e paralelo ou mesmo oblíquo. Às vezes até perpendicular... Acima de tudo confio na intuição da minha diagonal vizinha Conceição do Carrapito, que afirma à boca cheia que os "camunistas" andam aí e devemos todos "botar" no "bola ao centro". Depreendo que ela quer dizer que os truces são melhores para limpar o tártaro, mas péssimos para o hálito... Mas isto sou eu.