-Da destilação de bagaço ao universo do azulejo luso, eis um brinde ao ursismo do colectivo! Urra! Albergue da caspa dos dias e do cotão que tanto nos preenche. Também gostamos de naperons e aparamos gratuitamente as patilhas a portadores de lentes fotogrey-
A opinião de David Lynch sobre este blogue
Epifania: A caspa e o cotão assinalados...
Depois deste singelo blogue nunca mais conseguimos dormir sem que alguém nos segure a mão e entoe Ballade Pour Adeline de Richard Clayderman, duas oitavas acima e com tremollo...
Grande, o Norris acedeu ao convite e roubei-lhe um segundo do seu caro tempo para oferecer um bem-haja ao grupo. Levei uma box de Udaca, mas negou-se - fiquei logo com pé atrás.
Palavra puxa palavra contei, sem querer, que ele foi a minha segunda escolha:
- Quem eu queria mesmo era o Bruce.
Ainda hoje ando foragido, por partes incertas, e se alguém me vir diga "Acabei de o ver para os lados do Mundão!"
Ideia para uma história: naquele tasco onde sempre ía, o homem bebe uma taça tinta. O sabor amargo de taninos farto, cor vermelha a cair de cinza - um morto com três horas de espera para o enterro - e aquela acidez que sobe mal se assapa a borra no estômago. Limpando os lábios, revoltado, depois do ultimo trago, disse:
Ok. Isto já não é novo, mas caspa com uma certa idade dá um toque vintage a este pardieiro mal afamado. Pouco há a dizer sobre isto. Mesmo já tendo visionado "isto" há bastante tempo, continuo a ficar impressionado com o conteúdo. E sabem vós que é necessária uma grande dose de hiper-realidade, servida ao almoço e regada com tinto Santinho de preferência, para assolar esta mente pérfida. Atentai, pois, aos dois minutos e meio mais inutilmente desperdiçados a fazer... a fazer... coiso! Eis Chris Crocker, esse mito.
Claro que não vos ia deixar a sofrer com esta atrocidade. Sou vil, mas nem tanto. Just in case, ainda hoje, limo graciosa e pacientemente o meu pequeno, mas garboso machado para a eventualidade de me cruzar com este personagem. Sim, porque pode precisar sempre de alguém para lhe rachar a lenha. Para acalmar docemente a vossa psique, apresento-vos Seth Green, o "Chris" de Family Guy (esse grande expoente de cotão cartunesco) e a sua versão "Crockiana".
Sinceramente, fico com a sensação que o original é mais hilariante que o "cover", apesar de ambos terem bigode, excepto o original.
No início não tinha a certeza se o vídeo abaixo passaria no filtro que controla a qualidade do fluxo de toda e qualquer tipo de inutilidade neste mostruário de vacuidade, mas rapidamente compreendi: este post é verdadeiramente, de forma bruta e atroz, um contributo desnecessário.
É verdade, meus caros... por vezes sinto uma nostalgia tremenda no que concerne a circo. Cardinalli, Chen e mesmo o televisionado Circo do Mónaco são espaços para sempre cotonizados nesta memória enevoada por vapores etílicos. Surpreendido fui quando a actividade circence atravessou meio Atlântico e assentou a lona no hemiciclo (aquilo é um hemiciclo ou uma mesa de sueca? Tive a impressão de ver um dominó numa das bancadas) do Parlamento da Madeira. Nada que surpreenda quem segue atentamente as sessões parlamentares madeirenses, como eu e mais 2 indivíduos, residentes no Júlio de Matos. Já agora, ambos pediram encarecidamente que divulgasse que o Unabomber não usava boxers mas trousses ÇaVa, embora o de bigode insistisse que isso não teve repercussões na subida do Brent. Tenho dúvidas. E um pelo encravado num dedo do pé, o que é grave, visto não ter pelos nos dedos do pé.
Já que referi o Júlio de Matos... não acham que este militante, dessa enormíssima força política, liderada pelo futuro-Garcia-Pereira*-mas-sem-o-mesmo-carisma-embora-os-óculos-demodé, Manuel Monteiro, parece um evadido dessa instituição?
* E peço desde já, as minhas sinceras desculpas a Garcia Pereira por ter usado o seu nome numa mesma frase que o nome Manuel Monteiro.