29 abril 2009

Rubrica: Livros da nossa Vida.





Olá cdianças!

O frio, sim, o Inverno. Quem não tem saudades do tempo morno, o rabo de saia madoto que bamboleia docemente na brisa doce e temperada? Mas, saudades tereis, saudades terás. O Inverno cá por cá anda e dizem nos balcões de tasca, "Tão cedo não irá!", acrescentando um impropério forte, produto do ácido do de sarmento.

Mas, o que me tráz? Algo, que é o mesmo que nada. É, tão só, um livro que, Empresa!, amadureça as duras tardes frias que se prolongam. Trata-se tão só do Crochet Patterns for Dummies. Padrões lindos e belos e mais adjectivos terá mais alegres sereis, minhas lindas cdianças.

E então, sim, então, um brinde para os afortunados - que desde já vos dou, minhas madotas!


How to Live with a Huge Penis: Advice, Meditations, and Wisdom for Men Who Have Too Much. Comprem, meninos comprem.

Obrigado, voltem sempre que possam, e Boas leituras. Porque lêr, é... crêr.
Abdel.

11 abril 2009

Dossier Ciência. Caderno "A Vida é Bela!"

Hoje venho, na data que se assinala o Sacrifício, mostrar que todos deveremos estar preparados para a mais singela inevitabilidade. Inevitabilidade será mas maiores e mais altos desígnios o ditarão: é também uma Eventualidade inevitável.
O milho dirá: ser comido por pombos é uma inevitabilidade; ser transformado em pipoca tornou-se uma eventualidade inevitável.
O pombo dirá: ser caçado e comido em cebolada é uma inevitabilidade; ser comido por uma tartaruga, enfim, não entra ainda na certeira terminologia cientifica apresentada. E não entra porque estamos a estudar este novo evento que, insólito, abre uma nova linha de argumentação contra o Criacionismo.
Os milhares de anos de evolução que acompanhou a tartaruga, o Predador, foi paralelamente acompanhada por uma tão notável capacidade de observação da Pomba, a Presa. Por fim, prendo-me nesta tão notável área de estudo que inicio, a "Lavagem Cerebral perpetrada pelo Predador" sobre o objecto "Presa" e de toda uma cadeia alimentar. Repare-se:

A - todos concordamos quanto à aceitação universal que caracteriza a locomoção do predador como Lenta (que cedo veremos que assim não o é).

B - O predador desde as suas remotas origens, tomou, não sem extremos cuidados, uma dieta alimentar, que depois da sua fagia e posterior assimilação pelo seu organismo, dotou a carne de uma sabor não predisposto a tornar aconselhável a sua consumação alimentar por elementos acima da cadeia alimentar.
Exemplo: o Homem acha o predador em estudo um animal "querido" e não os come porque o seu sabor não se encontra dentro do espectro do sabor balizado como "Zona do Gostoso".

C - O predador conseguiu, de acordo com a sua dieta e os seus movimentos previsíveis, aliada a uma capacidade de se expor ao perigos (vê-se frequentemente uma tartaruga em parques em cima de rochas, quando toda a gente sabe que as crianças são um elemento perigoso quando munidas de pequenos rochedos nas suas enérgicas mãos) levar a cabo a sua mais velha capacidade: a "Lavagem Cerebral perpetrada pelo Predador", única nas espécies de todo o mundo, apenas encontrada em Tartarugas de Parque Citadino, isto é: ninguém come tartarugas e todos gostamos delas.

Ora, posso finalmente concluir:
O pombo dirá: ser caçado e comido em cebolada é uma inevitabilidade; ser comido por uma tartaruga é uma eventualidade inevitável.
O filme abaixo apoia todo o meu breve estudo.




Quero ainda agradecer ao meu mentor, Sir David Attenborough pelo acompanhamento. Sem ele nunca conseguiria este fresco espírito e atenta observação que me dota.
Quero ainda agradecer ao três elementos do Coro infantil de Santo Amaro de Oeiras que tão bem predispuseram a sua graça e sua fina voz, especialmente ao Carlinhos que tanto gosta de calipos.

02 abril 2009

SHATNER MAN

Olá amiguinhos.
Bom... Ou mau...
Ou ambos. Tão mau que se torna bom dizemos nós. Estou confuso. Eu gosto. E GFY se não gostarem!
Como apresentar isto?
Imaginem: William Shatner e Rocket Man... Ring a bell? Capitão Kirk e Elton John? Meia branca e sapato de verniz com franjas? Combinações que nem ao diabo mais sacripanta lembraria, mas que acontecem neste mundo estranho.
Anos 70, mais precisamente 1978, um congresso de Ficção Científica (onde mais poderia ocorrer isto? Área 51?) dá a este planeta uma das mais inesperadas interpretações do tema Rocket Man, pelo não menos carismático Shatner. Aproveito, aqui, as sábias e etílicas palavras arrastadas de Zé Moleiro de Côta: "olhe q´isto é do caralho!"

É... foi exactamente com essa cara que fiquei. Um misto de terror e alegria incontida, derramado em suores frios e insónia crónica, por finalmente perceber que não devo ser o único a tomar banho de cuecas.