12 março 2006

Descobertabismal

Dei comigo em convulsão pelo espanto do fascínio: a lantra!
Mais elevada que a vida, mais profunda que o jarro de tinto, a lantra ganhou personalidade. Realidade desconhecida, jamais pensada ou verbalizada por este vosso companheiro de jericage, nunca meretriz ou fiel companheira, mas a sua personalidade mais que jurídica derrubou-me das certezas e seguranças de um universo lógico. Facto é que o intangível ganha corpo e, mais do que a catota, o cotão ganha nova força.

Meus senhores! A lantra de Frajustre como máquina do mundo! O pito dissipa-se no desinteresse total.

As vossas dúvidas serão o meu impulso; mais esclarecimentos de força precoce no próximo número.

2 comentários:

Abdel Sesar Im disse...

Caro Senhor:

Nada sei, quando avanço. Avançava nesta carta sem saber a que respondia quando li "Cotão".
Agora, resigno-me quando procura revitalizar o Cotão. Deixe que lhe diga caro amigo: essa praga ocupa os meus espaços como peste ocupa o vácuo onde só vida deveria renascer... deixa-me em convulsão... "o cotão ganha nova força" o tanas... Cabrão, o senhor... Quem se julga.. COMO SE ATREVE! CA-BRÃO!

Com os melhores cumprimentos,

Armário.

PS: uso o nome do meu Amo porque não poderia assinar esta carta. O medo das repercursões aflige-me como a traça aflige o madeiro.

vidalinic disse...

Do insulto fugaz e pertinente resultará um dia a fúria irenidíaca. Ainda assim, Ca é que não.

Ainda assim, a dica: se o seu Amo tem cotão, especialize-se nele, pois assim sereis certamente genuínos defensores de novas e extraordinárias descobertas para o grande mundo do mesmo. Também não rejeiteis à partida o debaixo de cama que desconheceis, pois só assim compreendereis que o limite poderia ser o céu, quando na verdade é a força dos todos nus, só de botas, deliciando-nos com o cotão que está para vir.

P.S.- Todos nós temos umbigo e, quem sabe se um dia, não seremos o futuro do cotão.