10 junho 2006

de volta.


O pictorico e o linear aninhavam-se na ardosia fluida. O lodo era uma crosta que titubiava ao luar, sobre a brisa de primavera ardente que absorve e amadurece as subtilezas de caganitos perdidos no rego.
O girino – mergulhando -, salfure-se na inevitabilidade, absorve os odores e as antiteses. Chegou à cova onde o segredo se escondia, coberto de limos temporais como travestis repousados no gume amolecido entre a morte ou estupidez.
O girino repete itinerários. O rego reflete a sua sexualidade, vertida entre os cagalhões e a urina quente. O girino mergulha… os seu apendices parecem apetites sobre o peso da noite. Cresce. O girino é rã.
Entre o nojo ele cresce.
Eu.

2 comentários:

Anónimo disse...

... porque o sustenido é uma alteração musical, ascendente, quebro a promessa. Quando os Celsiberos se compassam sobre os quadros da vida, em mim altera-se pausas e gritos, estados... só até ao próximo bequadro...

por isso volto...

e irei.

Abdel Sesar Im disse...

foi o abdel que desenrascou o comentário anterior.

ele pede desculpas,

Armário.