04 maio 2006

Glossários essenciais: o folhetim avança!

Ora pois, vamos lá...

Da força das verdades exaltaram-se as almas! Os heróis de outrora mitificaram-se na genuinidade de vias sacras ardentes de devoção. Na verdade, os Celsiberos perduraram nos tempos, legitimados pela acção de grandes heróis que lutaram lado a lado pela sobrevivência de hábitos e de costumes.

Serão de lembrar os feitos pertinazes de tantas alvoradas em busca de mantimentos para os elementos mais fragilizados da tribo, serenados apenas pela chefia mítica de almocreves como Zé das Merendas ou Serafim, Nis desta terra que, longe da serenidade de pastagens tranquilas, se depararam sempre com hostes celsiberas sedentas pelos combates travados contra sagrinianos, lawnsianos ou mesmo jamesianos.

Na verdade, estes portos de abrigo desde cedo conheceram a dedicação deste olímpico povo que, dia após dia, insistia no combate. Ainda hoje se vão encontrando feitos de manifesta bravura...

Contam as crónicas mais recentes que aventuras gigantescas se passaram no castelo das Torres do Eita, onde, nem a força, nem o preço das munições impediram estes indígenas do mundo de insistentemente avançar contra quilolitros de desafios hercúleos. A mais recente das caminhadas calváricas é bem disso prova, não fosse o avançar da hora e o enevoado dos olhares turvados pelo esforço da batalha e ainda agora continuariam em combate cerrado, não olhando a feridas ou a contrariedades funestas.

Ao grande general Abdel só poderá soar a trombeta dos alados agradecimentos pela forma como liderou a cavalaria nessa matança tresloucada que marcará para sempre todos os celsiberos sobreviventes. Aos feridos resta uma humilde vénia pelos passos trémulos que, ainda assim, deram exemplo de esforçado valor!

Possa esta crónica ser um registo singelo de tão memorável episódio.

2 comentários:

Anónimo disse...

Su SU SUPERBOCK!!!

Anónimo disse...

Este glossário é plagiado do novo romance de JRR Tolkien: "Senhor dos Aneis-a vitória dos Celsiberos".
em que o vidalinic faz de Gollum (aquela coisa), o todonu de Barba (o "pastor de árvores) e o Abdel Sesar Im de Gimli (o anão resingão). Contudo os papeis podem ser invertidos, consoante a capacidade própria de cada um.

Zé das Merendas, Oh Zé das Merendas!

Estou agora a lembrar-me da Tia Iva, do Pinto e do tasco do Fontelo.

"saudade, saudade, saudade da minha terra S. Nicolau"